Pesquisar este blog

sábado, 12 de setembro de 2009

E aí, como ficamos?


Vendo o noticiário noturno, o Lula apareceu falando sobre a crise, que parece, foi derrotada aqui no Brasil, graças ao povo brasileiro. Todos nos lembramos do seu incentivo no início da mesma, que devíamos comprar, comprar, comprar. Isso garantiria as indústrias funcionando, os empregos mantidos, etc.
Fiquei pensando, a SV vai na contramão disso tudo. Dizemos, 'não comprem por instinto, não comprem por compulsão', etc.
E que se dependesse da SV, a crise poderia não estar superada.
Então, quais seriam as nossas alternativas para superá-la, tirando fora o consumismo desenfreado?
Sabemos que as pessoas precisam dos seus empregos.
Os metalúrgicos, muitos demitidos, foram recontratados, tendo em vista a redução do IPI que funcionou como uma isca poderosa para fazer o pessoal comprar e continuar comprando milhares de carros.
Que por causa dos congestionamentos, não estão indo a lugar nenhum.
Aqui em BH o trânsito está cada vez pior.
Da casa da minha mãe à minha, levava num trânsito 'normal', uma meia hora no máximo.
Agora levo uma hora e meia, já levei duas horas, na hora do rush, tipo, 17:00h, 17:30h.
Bem, será onde iremos parar?
Quais seriam as melhores alternativas, segundo vocês, para driblarmos essa crise, sem apelarmos para o excesso de consumo?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Modismos

Olá pessoal,
Se observamos o que se passa ao nosso redor, com certeza muitas vezes ficamos perplexos. Parece que muitas pessoas perderam o senso crítico, a capacidade de analisar as coisas, as situações, etc. Vamos engolindo tudo o que nos apresentam, e principalmente, mas não somente a juventude de hoje, que não tem em sua maioria, a garra, a vontade de vencer por si mesmos, de 'mudar o mundo', como sempre ocorria quando se chegava nessa idade. Os modismos vão chegando, vamos absorvendo sem nenhuma crítica, achando bacana. Mas é preciso estarmos bem atentos(as) ao que se passa ao nosos redor.
Hoje mesmo eu tava falando isso com o marido: hoje, quase todo mundo tem tatuagem. Virou cafona não ter. Há algum tempinho atrás vi até pessoas mais velhas, já entrando na 3a. idade, com tatuagens. Agora é bacana, né?
Pouca gente tem coragem de envelhecer sem pintar cabelo, sem fazer botox, plástica, bronzeamento artificial e sabe-se lá o que mais. Não que eu tenha alguma coisa contra, a vaidade, o cuidado, a auto-estima, tudo dosado, com certeza são saudáveis.
Mas, o que a gente percebe na maioria das vezes é uma insatisfação geral com o 'si' mesmo.
Acho que essa inaceitação quase geral da própria imagem é um caso prá lá de sério, não?
Não sou psicóloga mas por tudo que já li, aceitar-se a si mesmo, com suas qualidades e defeitos, suas falhas, limitações, etc, é sinal de sanidade psicológica, né?
A meditação nos ajuda muito nisso. Enxergar-nos como somos verdadeiramente. Fazer-nos um pouco mais humildes, mais pés no chão, com certeza é bom.
Mas, quem é hoje que quer se encarar?
Vamos para 'fora', para os 'outdoors', para o barulho, o neon, os grandes chamariscos luminosos das ruas.
Lembro do filme 'Blade Runner', aquele cenário dark, mas os outdoors enormes, brilhando, hipnotizando.
Tudo convida o homem de hoje para sair de si mesmo. Até o uso/abuso desordenado das drogas. Criamos uma realidade muito dura de aceitar, muito solitária, muito vazia.
Nossas compras não satisfazem nossa fome de felicidade, nossas noitadas, idem.

Então lembro a frase de Jesus: "O Reino de Deus está dentro de vós!"

Esse 'Reino', é o lugar de ser feliz, é a paz, é a completude/plenitude. Mas para ter um, é preciso largar o outro. Ele também disse: "Não é possível servir a Deus e ao dinheiro!"
Há uma oposição entre os dois. Mas, na falta de coragem de assumir uma outra realidade, embarcamos naquela mais charmosa do glamour, das compras, das badalações, dos modismos...

E os consultórios psiquiátricos cada vez mais cheios, e pagando carooooooo!!!!!
Um abraço grande,
jandira