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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Ser Vegetariano


Tem também o site da Sociedade Vegetariana: http://www.svb.org.br/vegetarianismo/

Vale a pena a gente pensar no grande sofrimento que é imposto aos pobres animais, para nos alimentar. Morrem debaixo de muito sofrimento, sem falar nas condições cruéis em que são mantidos. Ou para nos dar uma 'carne de primeira', ou para produzir ovos aos zilhões, etc... impedidos de se movimentar, como máquinas que devem alimentar milhões de bocas, sem parar. Sem falar nos desmatamentos que são feitos para criarem pastos e mais pastos, para que o gado possa pastar. Cada carnívoro está contribuindo para o desmatamento, para o aquecimento global. Há motivos de sobra para parar.
Agora, pense na sua saúde. Sem ingerir os hormônios que estão presentes no seu leitinho matinal, na carne que você consome. Naquele chester peitudo que você saboreia principalmente no Natal, etc...
Bem, visite o site dos vegetarianos e esclareça-se mais!
abraços e coragem. Eu já fui carnívora e parei há décadas. Nunca me arrependi. Quando passo por uma churrascaria, ou vou a um restaurante que serve churrasco, não tenho o menor apetite. Meu estômago até 'embrulha'. Verdade.

Consumido

Achei esse livro dia desses e comprei.



Parece ser interessante. Vejam a resenha:

Um dos mais respeitados cientistas políticos contemporâneos, o americano Benjamin R. Barber devotou grande parte de sua vida a estudar os efeitos do mercado de consumo nos indivíduos e na sociedade em geral. No best seller Jihad x McMundo, ele apresentou uma análise precisa e esclarecedora das tensões entre o capitalismo de consumo e o fundamentalismo religioso. Nesta perspicaz sequência, Barber retorna a um território familiar e aos conflituosos modelos de civilização expostos em seu trabalho anterior.
CONSUMIDO oferece aos leitores um retrato arrebatador de como consumidores adultos são infantilizados por uma economia global voltada para crianças que produz exageradamente, em um mercado onde não há compradores suficientes.
Neste provocativo estudo sobre democracia e capitalismo, Barber mostra como o etos infantilista não apenas busca transformar os jovens em consumidores agressivos, como influenciar o desenvolvimento psicológico dos adultos, incentivando-os a entregar-se a compras pueris e narcisistas, baseadas em tolas lealdades a marcas. Ele atenta para o fato de que essa indução totalitária priva a sociedade de cidadãos responsáveis e substitui bens públicos por mercadorias privadas. A tradicional sociedade democrática liberal é colonizada por uma imposição generalizada do mercado; o espaço público é privatizado; a identidade é transformada numa marca comercial; o nosso mundo, homogeneizado.

Para explicar como e por que esse cenário se formou, o autor se mune de uma extensa pesquisa empírica, unida a um original sistema teórico para entender nossa situação atual. Barber argumenta que o consumismo se apresenta como uma forma tardia do capitalismo, inicialmente um sistema de produção de bens úteis à população. O autor considera que a desigualdade global separou o planeta em dois tipos de potenciais consumidores: o pobre do país em desenvolvimento, com muitas necessidades, mas sem meios de satisfazê-las; e o rico do país desenvolvido, com muito dinheiro, mas sem ter por que gastar. E então conclui que o capitalismo atual não se baseia mais na produção de mercadorias, mas na de necessidades.
Se os pobres não podem enriquecer o suficiente para se tornarem consumidores, então os adultos do mundo em desenvolvimento ? atualmente responsáveis por 60% do consumo no mundo ? terão que ser atraídos às compras. Induzi-los a permanecer infantis e impetuosos em seus gostos ajuda a assegurar que comprem os bens do mercado global destinados a jovens indolentes e prósperos.
De maneira brilhante e profunda, Barber confronta as prováveis conseqüências para nossos filhos, nossa liberdade e nossa cidadania, e acaba por mostrar como os cidadãos podem resistir e transcender a esquizofrenia cívica que o consumismo disseminou.

americanas.com: http://www.americanas.com.br/AcomProd/1472/2867908

"A essencial arte de parar"



Olá pessoal querido,
Acho que fundamental para que não nos atiremos num consumismo desenfreado, é basicamente estarmos bem conosco mesmos, estarmos 'satisfeitos', estarmos centrados. Meditar pode nos ajudar muito nisso. Com o tempo vamos deixando muitas máscaras cairem, vamos percebendo mais nossas motivações e podemos já caminhar por um shopping e vermos uma quantidade grande de coisas de que Não precisamos, para sermos felizes. Consumismo exagerado em geral é sinal de falta, não necessariamente real, mas um vazio interior, uma necessidade de completude que nunca vamos encontrar em coisas materiais, não é?
Bem, gostar do silêncio, da solidão, não uma solidão negativa, vazia, triste, pesada, mas uma solidão que nos permita conectarmos conosco mesmos, com o outro, com o universo, é prá lá de saudável, não é? A solidão como pano de fundo para uma vida mais rica interiormente.

Aqui vai um trechinho de um livro muito bom nesse sentido: "A essencial arte de parar - um método revolucionário e simples para a paz e o encontro consigo mesmo", de Dr. David Kundtz, ed. Sextante:

"O fruto da solidão é você se sentir bem quando está sozinho. Isso inclui também o fruto da introspecção, que é a capaciade de olhar para dentro de si mesmo. O silêncio é outro benefício precioso. A vida que levamos permite muito pouca solidão e, apesar disso, períodos a sós são essenciais para uma vida equilibrada.

A verdade é que a solidão transforma. Ao sair de um período em que ficou sozinho, você já é um ser diferente. O sucesso da sua vida depende em grande parte da qualidade das pausas que você faz entre os acontecimentos. Não foi por acaso que os grandes líderes espirituais da história passaram muito tempo recolhidos, afastados ou sós, isto é, parados.

Um dos objetivos da solidão é ficar à vontade na sua própria companhia, conhecer-se e gostar mais de si mesmo e apreciar a maravilhosa obra de arte que você é. Muitas vezes a diferença entre a solidão e o isolamento é a estima que você tem por si mesmo."

Bem, por hoje é só,
Quem sabe a gente faz um propósito de se dar de presente um tempo a sós, diariamente, de preferência no silêncio? Pode ser até uma caminhada num parque, mas é importante que seja sozinho(a). Caminhe por lugares habitados, não lugares perigosos, desertos - hoje está tudo muito violento, cuidem-se! Mas se formos com alguém, vamos tagarelar e aí o exercício se perde. Procure não ficar pensando, mas apenas 'saboreando' esse tempo, esse momento. Vai ver como é bom!
abraços,
jandira

sábado, 16 de janeiro de 2010

Livro


Olá pessoal,
Hoje comprei esse livro, 'Consumido - como o mercado corrompe crianças, infantiliza adultos e engole cidadãos", ed. Record. Autor, Benjamin R. Barber.
Parece bom, depois coloco alguma coisa aqui, ok?

Aqui vai uma pequena resenha do mesmo:

"Consumido

Um dos mais respeitados cientistas políticos contemporâneos, o americano Benjamin R. Barber devotou grande parte de sua vida a estudar os efeitos do mercado de consumo nos indivíduos e na sociedade em geral. No best seller Jihad x McMundo, ele apresentou uma análise precisa e esclarecedora das tensões entre o capitalismo de consumo e o fundamentalismo religioso. Nesta perspicaz sequência, Barber retorna a um território familiar e aos conflituosos modelos de civilização expostos em seu trabalho anterior.
CONSUMIDO oferece aos leitores um retrato arrebatador de como consumidores adultos são infantilizados por uma economia global voltada para crianças que produz exageradamente, em um mercado onde não há compradores suficientes.
Neste provocativo estudo sobre democracia e capitalismo, Barber mostra como o etos infantilista não apenas busca transformar os jovens em consumidores agressivos, como influenciar o desenvolvimento psicológico dos adultos, incentivando-os a entregar-se a compras pueris e narcisistas, baseadas em tolas lealdades a marcas. Ele atenta para o fato de que essa indução totalitária priva a sociedade de cidadãos responsáveis e substitui bens públicos por mercadorias privadas. A tradicional sociedade democrática liberal é colonizada por uma imposição generalizada do mercado; o espaço público é privatizado; a identidade é transformada numa marca comercial; o nosso mundo, homogeneizado.
Para explicar como e por que esse cenário se formou, o autor se mune de uma extensa pesquisa empírica, unida a um original sistema teórico para entender nossa situação atual. Barber argumenta que o consumismo se apresenta como uma forma tardia do capitalismo, inicialmente um sistema de produção de bens úteis à população. O autor considera que a desigualdade global separou o planeta em dois tipos de potenciais consumidores: o pobre do país em desenvolvimento, com muitas necessidades, mas sem meios de satisfazê-las; e o rico do país desenvolvido, com muito dinheiro, mas sem ter por que gastar. E então conclui que o capitalismo atual não se baseia mais na produção de mercadorias, mas na de necessidades.
Se os pobres não podem enriquecer o suficiente para se tornarem consumidores, então os adultos do mundo em desenvolvimento ? atualmente responsáveis por 60% do consumo no mundo ? terão que ser atraídos às compras. Induzi-los a permanecer infantis e impetuosos em seus gostos ajuda a assegurar que comprem os bens do mercado global destinados a jovens indolentes e prósperos.
De maneira brilhante e profunda, Barber confronta as prováveis conseqüências para nossos filhos, nossa liberdade e nossa cidadania, e acaba por mostrar como os cidadãos podem resistir e transcender a esquizofrenia cívica que o consumismo disseminou."

Na Americanas.com está mais barato:
http://www.americanas.com.br/AcomProd/1472/2867908

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Anestesia, etc...



Anestesia
Penso que consumir em excesso, desenfreadamente, é uma forma da gente se anestesiar, digamos assim, diante da própria vida, não?
Pois hoje em dia, a gente vê diariamente, multidões,correndo às compras. Nem estou falando de festas como o Natal, etc, Páscoa, onde todos se vêem premidos pela NECESSIDADE de comprar ovos de Páscoa, chocolates, etc... e nem é pelo significado cristão!
Bem, minha cidade BH, não tem praia, mas tem muitos shoppings e .... barzinhos. É a capital nacional dos butecos. Tem um festival famoso aqui, 'comida di buteco'. Di, com i mesmo.
Famoso. Os tiragostos mais saborosos são inventados a cada ano, mais e mais gente vindo, outra necessidade criada.
Bem, voltando ao início. Fim de semana então, é um horror. Não tem praia. Vamos pro 'xopim'. E tome gente andando prá lá e prá cá. Quem pode comprar, compra. Quem não pode, 'zóia', e pronto. Uns ficam felizes só olhando, outros, frustrados até a alma.
Bão, todo mundo anestesiado, voltamos prá casa, após comer uma (ou várias) pizzas, sorvetes, sandubas, cocas, etc. etc. etc.... todo mundo tomou sua dose e vamos pra rotinazinha de mais uma semana, etc...
E questões muito fundamentais do ser humano passam 'batido'. Ninguém pensa, nem quer. Vamos nos divertir. Vamos 'curtir a vida'.
Ok, tudo bem, nada contra. Mas... onde a gente se 'REALIZA' no meio de tudo isso?
Será que não tá faltando um SENTIDO, algo que nos diga 'prá que'?
Sem querer brincar, fui ao dentista semana passada e recusei a anestesia. Meu primeiro dentista, há décadas, só usava anestesia em dois casos: tratamento de canal e extração. O resto era o motorzinho 'zuimmmmmmm' e a gente lá, uns subindo pela cadeira, outros, nem tanto. Pois eu prefiro ir sem anestesia do que sair com a boca torta, só pra passar um motorzinho e tirar lá uma cariezinha? O dentista achou que eu tava brincando, mas acabou concordando. Foi muito melhor, e olhem, não doeu nada!!!!

Bem, tem hora que não tem jeito. Vamos de anestesia. Como quando retirei o útero. Ia encarar sem anestesiar? Eu hein, já custei prá encarar com anestesia! Bom, voltando ao primeiro post, sempre procurei um sentido prá minha vida. E quando entrei na faculdade, na década de 70, nem era ainda a PUC, mas a UCMG, abriram meus olhos. A gente já estava estudando sobre a sociedade de consumo, sobre a necessidade que criam prá nós de estar sempre consumindo, de como 'antigamente' as coisas eram feitas prá durar, e 'agora' (1972) já eram feitas prá durar pouco e a gente voltar pra comprar mais, etc. Aquilo me abriu os olhos!! Vi que as 'coisas' não eram tão inocentes assim.
Já era o neoliberalismo? Não sei.
Mas eu que já tinha minhas encucações de busca de sentido para a vida, e já tinha descoberto que em Deus tudo tinha sentido (para mim, pelo menos) embora eu quisesse algo mais específico, uma 'causa' a que me dedicar, etc... continuava lendo e buscando muito.
Li uma vez uma estorinha Zen sobre a 'Arte de amansar o touro'.
Depois de uma longa peripécia para amansar o boi, retorna-se ao primeiro quadrinho, onde tudo se originou. Só que agora iluminado(a).
Essa estorinha circula pela internet. Achei-a nesse blog, para quem não conhece, mas há outros textos mais enxutos e até mais sucintos.
http://macroscopio.blogspot.com/2005/03/10-touros-de-kakuan.html
Acho que estamos na fase de 'amansar o boi'. Descobrir nossos motivos, domá-los, etc... até chegar à iluminação, onde podemos descobrir que talvez precisemos tirar um 'cisco' do olho, que nos possibilite enxergar o que é realmente IMPORTANTE para nós.
Não fomos criados para sermos CONSUMIDORES. Somos 'GENTE', seres HUMANOS, com sentimentos nobres, bacanas, carregando uma tremenda 'marca' que nos distingue dos outros animais. E que muitos parecem ter jogado no lixo. A RAZÃO deve iluminar nossa vida. E parece que tá apagada em muita gente.
Acho que tá faltando mais FILOSOFIA mesmo. E menos PROZAC, né?
Desculpem o devaneio.