Pesquisar este blog

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL



Desejando a todos(as) que buscam a SV um FELIZ NATAL!
Não esse do consumismo, do Papai Noel vermelhão, até simpático, tadinho, mas sem aquele saco horrível de onde nem todos recebem algo.
Principalmente as crianças e os pobres, né? Pois que seja um Natal onde os que podem se 'esbaldar' nas compras, tenham um relance de consciência e pensem em pelo menos UMA pessoa que possam ajudar, presentear. Não com aquela superioridade dos ricos empaturrados, mas com o coração simples de quem sabe ser solidário e fraterno!

Natal não é comprar até morrer, até a última loja aberta, nem é se embebedar ou ter uma indigestão de tanto comer, mas é ser solidário e fraterno, se encantar com as coisas boas e belas da vida, com a bondade, o AMOR e a JUSTI
Que o ANIVERSARIANTE DO DIA - JESUS, encontre LUGAR nos corações, pois para isso veio. Ele não encontrou uma casa para nascer, foi parar no meio dos animaizinhos e dos pequeninos. E hoje, também, em geral, Ele só é encontrado no meio dos pequeninos da terra, e daqueles que tem um coração sincero como os dos bichos.
FELIZ NATAL A TODOS(AS)

sábado, 28 de novembro de 2009

10 Dicas...




10 dicas para elevar a auto estima


1º Harmonize seu lar

Abra portas e janelas e comece uma limpeza. Inicie pelo guarda-roupa e armários, tire tudo e só guarde o que está realmente precisando. O resto doe para instituições de auxilio a necessitados. Faça isso em todas as dependências da casa ou escritório. Só fica o necessário! Roupas e objetos que estão sem uso perdem a função vital, bloqueando o fluxo de energia do meio ambiente. A falta dessa energia ou a energia parada adoece a casa, você e sua família. Faça isso periodicamente e com a consciência de que também estará fazendo uma faxina emocional.

2º Coma bem

Respeite os momentos das refeições. Preste atenção no que está fazendo. Não assista TV e nem marque negócios para essa hora. Evite falar sobre problemas. Acalme-se, olhe para o seu prato e lembre-se: o que está ingerindo irá para o interior das suas células e será parte de você, tanto física como mentalmente. Seu corpo é 100% natural, uma alimentação artificial é incompatível com a sua natureza. Evite também alimentos de base animal, pois eles levam uma vida inteira sendo maltratados, principalmente no momento do abate. Todas essas emoções como o medo, o desespero, a tristeza, ficam em forma de energia negativa impregnadas nas carnes que você está ingerindo.

3º Preste atenção em você

Perceba os seus pensamentos. Ao longo do dia você tem milhares de pensamentos negativos e positivos. Você não é os seus pensamentos, mas eles têm uma enorme força sobre a sua vida. Se você tem mais pensamentos negativos, isto demonstra que você é uma pessoa negativa, sua vida vai mal e as pessoas e situações que você atrai também estão na mesma freqüência de negatividade. Você pode mudar a sua vida, mudando a qualidade de seus pensamentos. Tire a força dos pensamentos negativos, cultivando os positivos e os elevados. Enquanto você presta atenção no que está pensando, já tem maior autocontrole sobre a energia mental e conseqüentemente sobre sua vida.

4º Tenha objetivos

Tenha objetivos materiais. Mas nunca dependa dessas conquistas para viver emocionalmente bem. Elas não podem garantir isto! O verdadeiro Bem-Estar só é alcançado por meio dos objetivos espirituais. Vá à conquista de se tornar uma pessoa mais paciente, bondosa, serena, confiável e amiga, além de humilde, aberta, sincera e simples e, principalmente, uma pessoa que tenha fé e confiança na vida. Esses objetivos, e só esses, podem garantir o equilíbrio, a satisfação e a razão de viver.

5º Faça exercícios

Escolha um exercício que lhe agrade, caminhar, dançar e nadar são os mais recomendados. Os exercícios estimulam o fluxo de energia vital, gerando além de um melhor condicionamento físico, uma ótima sensação de bem-estar. A prática de exercícios bioenergéticos como o yoga, o tai ch'i chuan, a dança do ventre entre outros, é fundamental para o equilíbrio do corpo e da mente. Não postergue, não procrastine, tome a decisão de começar e faça. Depois de 21 dias de exercício, ou prática, o cérebro registra como um hábito e tudo fica mais fácil.

6º Utilize seus talentos

Você tem dons e talentos. Descubra quais são eles e comece a colocar em prática. A saúde física e emocional depende muito desses talentos. Pessoas que não utilizam essa energia criativa, bloqueiam o seu fluxo energético e adoecem física e emocionalmente. Canalize seus talentos com o propósito de melhorar a vida das pessoas. Este é um excelente caminho para encontrar prazer, equilíbrio e crescimento em sua vida.

7º Medite, medite e medite

A meditação é a medicina do corpo e da mente mais poderosa do mundo. Além de terapêutica é a melhor ferramenta para o crescimento pessoal e espiritual. Preste muita atenção: aprendendo a meditar você descobre a diferença do que é ou não importante para sua vida, com isto se torna uma pessoa mais segura e objetiva. Com a meditação você cura seu corpo, melhora a memória e concentração, desperta a intuição e a percepção. Você se torna uma pessoa mais disposta e produtiva, mais agradável e serena. A forma de meditar é muito particular de cada pessoa. Existem muitas técnicas e rituais. Cada um deve praticar da maneira que se sentir melhor. Procure um livro, um curso ou um mestre, mas procure, pois a meditação vai melhorar muito a sua vida, pois vai fazer você encontrar a pessoa mais importante do mundo: você mesmo!

8º Aceite a vida

Pare já de reclamar. Volte sua mente para o que a vida oferece de bom. Aceite viver nesse planeta azul, e curta a viagem da melhor maneira possível. Lembre-se que ela tem fim, então faça bom proveito. Ajude ao próximo, seja uma pessoa sincera, alegre e procure trabalhar com amor. Aceite sua casa e seus bens. Aceite as pessoas como elas são e, principalmente, se aceite como você é, seu corpo, sua personalidade. Mas aceitar não significa se acomodar com os problemas e dificuldades da vida. Devemos buscar a força para mudar o que podemos mudar, e a aceitação para o que não se pode ser diferente.

9º Visite a natureza

Coloque essa meta em sua vida. Pelo menos uma vez por mês, faça uma visita à mãe natureza. Ela tem o poder de purificar as células e acalmar o espírito. O mar neutraliza as energias negativas e recarrega o campo eletromagnético (aura). As cachoeiras ativam a vida celular e também energizam a aura, além de hidratar a pele e os cabelos. O verde ativa o processo interior de autocura, tanto física como emocional. Pisar descalço na terra descarrega as energias negativas.

10º Você não está só

Os gregos espiritualistas evitavam dizer o nome de Deus, pois achavam seu vocabulário muito limitado para expressar a grandeza Dele. Então todas as vezes que tinham que falar sobre Deus usavam a expressão o TODO. Aprenda estar em sintonia com o TODO, que está ao redor e, principalmente, dentro do seu coração. A melhor forma? Fica a seu critério, o importante é desejar que isso aconteça. Nós não somos um pacote fechado e lacrado separado do resto do universo, estamos em contato e interagindo com as outras formas de energia em tempo integral. Não crie ilusões egoístas de isolamento e importância, entregue-se a esta comunhão com alegria e comece a se harmonizar já.

Escravidão

Escravidão com novo nome: conforto
O conforto se tornou uma espécie de deus da sociedade do consumo. Obviamente, não vivemos sem algumas doses de conforto. Seria anormal afirmar o contrário. Entretanto, há uma dimensão preocupante desses tempos: o conforto que escraviza. Quando esse tipo de situação acontece, estamos condenados a saciar uma fome que nunca acaba.

Guimarães Rosa dizia: “o animal satisfeito dorme”. A satisfação (entendida nesse contexto como conforto paralisante) carrega consigo os germes da escravidão. A mistura dessas “substâncias” é feita assim: a tirania absurda dos desejos, aliada aos apelos constantes, insistentes e manipuladores dos apóstolos do marketing, gera uma estranha obsessão por um “status quo” enganoso, uma espécie de malandragem existencial. Buscamos no conforto o que ele não pode produzir: paz! Engana-se muito aquele que acredita haver paz no conforto.

Não é por acaso que, uma das mais conflitantes sensações da experiência humana seja o tédio. A posse sem desejo. Essa sensação é visita constante dos que moram nos palácios. Parece até uma forma de ironia/compensação cósmica: quanto mais estrelas você alcançar, mais tédio sentirá. A chamada “sabedoria popular” trata esse “fenômeno” como “gente que tem tudo, mas não tem nada”. O gosto amargo da decepção. Giordano Bruno disse: “todas as coisas são feitas de contrários, razão pela qual não podemos experimentar nenhum prazer que não seja mesclado de amargura”. Bendito seja o tédio!

Algumas das pessoas mais amarguradas que conheço são as que vivem em função da manutenção de suas zonas de conforto. Jung chamou o vazio e a falta de sentido de “neurose geral moderna”. Gente que trabalha noite e dia no afã de possuir tesouros, mas não usufrui deles. Não experimenta a alegria de ver o crescimento dos filhos. Gente que não sabe o que é desfrutar o prazer de uma caminhada pelo parque. Gente que não vive, tenta sobreviver. Tudo em nome desse tal “bem estar”, ou “realização financeira”, ou ainda, “conforto”. Leões enjaulados. Crianças impedidas de brincar.

A constante exposição da mídia de uma espécie de “padrão perfeito de ser”, acaba gerando uma corrida em busca de adequação a esse “estilo de vida”. São os encarcerados pela epidemia midiática, a nova forma de escravidão. É aqui que se forma o gueto dos semideuses. À margem disso, uma gente tida por louca segue tentando driblar o caos proposto. Gente que acredita na vida, na arte, que não dispensa um fim de tarde, come chocolate lambuzando os dedos, insiste em se elevar para além dos muros da mediocridade. Gente que não fabrica sorrisos.

Devemos lutar por conforto, mas não podemos nos vender a ele. Sejamos senhores do conforto, ou, então, seremos seus escravos. Não é só uma questão de escolha, mas de sobrevivência. Não podemos amordaçar a alma em favor das “delícias” recheadas de cicuta, que a satisfação propõe.

Que o nosso conforto seja honesto. Que ele não ameace o mundo. Que não colabore com a destruição do planeta, tornando cinza a nossa Casa Azul.

Que o nosso caminho histórico seja pleno das realizações humanas, para que, confortavelmente, possamos dizer: “deixamos marcas não somente porque produzimos muito, mas também porque nos recusamos a destruir a vida”.

“A virtude de um homem é o que o faz humano”. (Aristóteles)

Texto brilhante do Prof. Arlindo Gonzaga, enviado por 'Homem', da Com. do Orkut. Obrigada por partilhar amigo!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Como virar Buda...


Trecho de um livro que estou lendo, muito bacana. Vale a pena, tem ótimas dicas para o homem e mulher de hoje, perdidos, estressados, sem rumo:
-------
"Nosso Eu estendeu-se a nossas posses materiais, nossa consistência econômica, nossos vínculos afetivos (portanto, a outros seres vivos), nossos papéis sociais, nossos estados psíquicos, nossos protocolos comportamentais e às imagens estereotipadas de nossa cultura.
Em outros termos, a 'símbolos conceituais'.
Assim, hoje não nos identificamos apenas com nosso corpo, mas também com nossa casa, nosso automóvel, nosso televisor, nossa conta bancária, nossos parentes, nossos amigos, nossa profissão, nosso prestígio, nosso papel social.
De acordo com a psicologia budista, esta é a raiz da neurose e, portanto, do sofrimento humano.
Ela constitui um processo neurótico porque constitui um processo de afastamento da realidade, isto é, da coincidência natural do Eu com o corpo.
Na neurose, o Eu se identifica com uma série sempre maior e mais complexa de 'símbolos mentais'  construídos sobre a base de valores 'sociais' ou 'culturais', mas não naturais.
O sofrimento deriva, evidentemente, de uma dilatação do estado de vulnerabilidade do Eu, que aumenta com a ampliação do número dos objetos com os quais ele se identifica.
'Experimentalmente',  o estado recorrente de sofrimento psíquico do ser humano pode ser observado com clareza por qualquer pessoa.
Hoje, com o surgimento da cultura de consumo baseada não somente na posse e no prestígio social,  como sempre aconteceu na história humana, mas também na capacidade de produção e de consumo, a situação certamente ficou pior: a difusão da neurose, e consequentemente, do sofrimento psíquico é um fato que pode ser constatado por qualquer pessoa."

(do livro "Como virar Buda em 5 semanas", de Giulio Cesare Giacobbe, ed. Best Seller
-----
Acho que uma ótima solução para isso tudo é entrarmos em contato conosco mesmos. Bem, o autor diz isso, de outra maneira, claro. Meditar é uma ótima!!! E quem quer meditar com cristãos, veja no site:
www.oracaocentrante.org/
Então, prepare-se para olhar dentro de si, e lá, encontrar a Luz!

sábado, 12 de setembro de 2009

E aí, como ficamos?


Vendo o noticiário noturno, o Lula apareceu falando sobre a crise, que parece, foi derrotada aqui no Brasil, graças ao povo brasileiro. Todos nos lembramos do seu incentivo no início da mesma, que devíamos comprar, comprar, comprar. Isso garantiria as indústrias funcionando, os empregos mantidos, etc.
Fiquei pensando, a SV vai na contramão disso tudo. Dizemos, 'não comprem por instinto, não comprem por compulsão', etc.
E que se dependesse da SV, a crise poderia não estar superada.
Então, quais seriam as nossas alternativas para superá-la, tirando fora o consumismo desenfreado?
Sabemos que as pessoas precisam dos seus empregos.
Os metalúrgicos, muitos demitidos, foram recontratados, tendo em vista a redução do IPI que funcionou como uma isca poderosa para fazer o pessoal comprar e continuar comprando milhares de carros.
Que por causa dos congestionamentos, não estão indo a lugar nenhum.
Aqui em BH o trânsito está cada vez pior.
Da casa da minha mãe à minha, levava num trânsito 'normal', uma meia hora no máximo.
Agora levo uma hora e meia, já levei duas horas, na hora do rush, tipo, 17:00h, 17:30h.
Bem, será onde iremos parar?
Quais seriam as melhores alternativas, segundo vocês, para driblarmos essa crise, sem apelarmos para o excesso de consumo?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Modismos

Olá pessoal,
Se observamos o que se passa ao nosso redor, com certeza muitas vezes ficamos perplexos. Parece que muitas pessoas perderam o senso crítico, a capacidade de analisar as coisas, as situações, etc. Vamos engolindo tudo o que nos apresentam, e principalmente, mas não somente a juventude de hoje, que não tem em sua maioria, a garra, a vontade de vencer por si mesmos, de 'mudar o mundo', como sempre ocorria quando se chegava nessa idade. Os modismos vão chegando, vamos absorvendo sem nenhuma crítica, achando bacana. Mas é preciso estarmos bem atentos(as) ao que se passa ao nosos redor.
Hoje mesmo eu tava falando isso com o marido: hoje, quase todo mundo tem tatuagem. Virou cafona não ter. Há algum tempinho atrás vi até pessoas mais velhas, já entrando na 3a. idade, com tatuagens. Agora é bacana, né?
Pouca gente tem coragem de envelhecer sem pintar cabelo, sem fazer botox, plástica, bronzeamento artificial e sabe-se lá o que mais. Não que eu tenha alguma coisa contra, a vaidade, o cuidado, a auto-estima, tudo dosado, com certeza são saudáveis.
Mas, o que a gente percebe na maioria das vezes é uma insatisfação geral com o 'si' mesmo.
Acho que essa inaceitação quase geral da própria imagem é um caso prá lá de sério, não?
Não sou psicóloga mas por tudo que já li, aceitar-se a si mesmo, com suas qualidades e defeitos, suas falhas, limitações, etc, é sinal de sanidade psicológica, né?
A meditação nos ajuda muito nisso. Enxergar-nos como somos verdadeiramente. Fazer-nos um pouco mais humildes, mais pés no chão, com certeza é bom.
Mas, quem é hoje que quer se encarar?
Vamos para 'fora', para os 'outdoors', para o barulho, o neon, os grandes chamariscos luminosos das ruas.
Lembro do filme 'Blade Runner', aquele cenário dark, mas os outdoors enormes, brilhando, hipnotizando.
Tudo convida o homem de hoje para sair de si mesmo. Até o uso/abuso desordenado das drogas. Criamos uma realidade muito dura de aceitar, muito solitária, muito vazia.
Nossas compras não satisfazem nossa fome de felicidade, nossas noitadas, idem.

Então lembro a frase de Jesus: "O Reino de Deus está dentro de vós!"

Esse 'Reino', é o lugar de ser feliz, é a paz, é a completude/plenitude. Mas para ter um, é preciso largar o outro. Ele também disse: "Não é possível servir a Deus e ao dinheiro!"
Há uma oposição entre os dois. Mas, na falta de coragem de assumir uma outra realidade, embarcamos naquela mais charmosa do glamour, das compras, das badalações, dos modismos...

E os consultórios psiquiátricos cada vez mais cheios, e pagando carooooooo!!!!!
Um abraço grande,
jandira

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Apague a Luz


Apague a luz!( Dias intermináveis e a sua saúde)
Em Apague a luz, provamos que a obesidade e os principais assassinos relacionados a ela – doenças cardíacas, diabetes e câncer – são causados por noites curtas, por trabalhar durante horas ridiculamente longas, por, literalmente, queimar a vela nas duas pontas – e pela eletricidade, que nos permite fazer tudo isso. A causa, com toda a certeza, não é comer gordura demais ou a falta de exercício.

Quando o dia mais longo, criado pelos ciclos artificiais de claridade e escuridão se tornou a norma, há apenas setenta anos – com o uso indiscriminado das lâmpadas elétricas – obesidade, diabetes, doenças cardíacas e câncer de repente se tornaram as causas oficiais de morte nos relatórios dos investigadores públicos.
Desde que essas doenças começaram a aparecer como as principais causas de morte, por volta de meados do século, os esforços por parte da ciência e da medicina para explicar o impressionante aumento de casos nunca examinaram qualquer outra mudança ambiental gritante, a não ser a dieta.

A maior mudança pela qual os seres humanos passaram, nos últimos 10 mil anos, aconteceu há menos de setenta anos. A eletricidade e o uso indiscriminado da lâmpada elétrica figuram, ao lado da descoberta do fogo, do advento da agricultura e da descoberta do tratamento com antibióticos, entre os marcos sem retorno na história da humanidade.

Em 1910, um adulto ainda dormia de nove a dez horas por noite. Hoje, esse adulto tem sorte se consegue dormir sete horas por noite. A maioria de nós não consegue. Esses números significam quinhentas horas a mais acordados por ano. Na natureza, dormiríamos 4.370 horas de um possível total de 8.760, ou metade de nossas vidas. Há oitenta anos, já tínhamos caído para 3.395 horas. Agora, temos sorte de atingir umas parcas 2.255 horas. Se a natureza conta o nosso tempo, e apostamos que sim, isso significa que só chegamos a viver a metade do que viveríamos. Talvez tenhamos dobrado esses números com cirurgias e antibióticos, mas imagine o quanto mais poderíamos viver se também dormíssemos

Nos últimos trinta anos, desde 1970, encontramos novas paixões para acrescentar às antigas: fazer exercícios, ir ao médico, agüentar um tráfego cada vez mais ensandecedor, assistir a 150 canais e a filmes de verdade na TV a cabo, além dos mais recentes bandidos: e-mail e eBay. Não admira que não sobra tempo para dormir ou cuidar das crianças.


A ciência do ritmo circadiano explica tudo. Todos os mistérios podem ser desvendados. Neste livro, examinamos as evidências científicas através das lentes da biologia evolutiva e da biofísica. Os mapas moleculares nos mostram o caminho de casa e nos contam de novo o que sempre soubemos. O sono controla o apetite, e o apetite e o estresse controlam a reprodução. Dormir, comer e fazer amor controlam o envelhecimento.

Os hormônios melatonina e a prolactina são atores fundamentais em nossa conexão mente-corpo-planeta. Eles se comunicam com o sistema imunológico e com o sistema de metabolização de energia, em relação aos ciclos de luz-e-escuridão. A insulina e a prolactina orquestram a química cerebral que governa a serotonina e a dopamina no cérebro, para controlar nosso comportamento e estado de espírito. Serotonina e dopamina controlam o comportamento em relação à comida e ao sexo. Resultado: pouco sono faz você ficar gordo, faminto, impotente, hipertenso, canceroso, e com o coração doente.

A energia solar é a catalizadora de todo tipo de vida. A quantidade de luz que age sobre você informa os “controles” do seu “sistema” sobre a rotação e a órbita do planeta em que vivemos. Esse posicionamento global ajuda nossos sentidos a ficarem de olho no estoque de alimentos.

É essa comunicação cósmica que nos diz, desde o início dos tempos, quando comer, o que comer e quando reproduzir, para maximizar a comida disponível. Nós e todos os outros organismos neste planeta evoluímos com o giro do planeta – dentro e fora da luz do sol.

E ninguém menos do que o National Institutes of Health confirma que é um “dado” científico dizer que os ciclos de luz-e-escuridão:

• ligam e desligam a produção de hormônios
• ativam o sistema imunológico
• determinam a liberação diária, particularmente a sazonais, dos neurotransmissores

Acabamos de dizer que, anos e anos atrás, nós existíamos em sincronia com todos os ciclos biofísicos e ritmos da natureza. Hoje, não apenas controlamos o estoque de alimentos, mas também fazemos retroceder a noite e o tempo. Neste livro dizemos qual é o preço que estamos pagando por querer brincar de Deus.

Aqui está a conta: a infindável luz artificial com a qual convivemos é registrada, em nosso relógio interno, igual aos longos dias de verão, porque a noite nunca cai e o inverno nunca chega. Como mamíferos, somos teleguiados para armazenar gordura durante a exposição a dias longos e depois dormir – um pouquinho – ao menor sinal de fome.

Só que agora não dormimos e também não sentimos fome; pelo menos, não temos fome de carboidratos. É por isso que estamos gordos e ficamos cada vez mais gordos. Afinal, é sempre verão!
Enquanto o fogo, com sua luz, estendeu nosso dia o suficiente para afetar o intelecto e a reprodução, a eletricidade ilimitada pode simplesmente acabar com a gente.

Quando perguntamos ao Dr. Thomas Wehr, o chefe do departamento que estuda os ritmos sazonais e circadianos no NIH em Washington, se ele achava que a população tinha o direito de saber que com menos de nove horas e meia de sono por noite – ou seja, no escuro – as pessoas a) nunca serão capazes de deixar de comer açúcar, fumar e beber álcool; e b) com grande margem de certeza desenvolverão uma das seguintes condições: diabetes, doenças cardíacas, câncer, infertilidade, doença mental e/ou envelhecimento precoce, ele respondeu:”Bem, sim, ela tem o direito de saber. E deve ser informada; mas isso não vai mudar nada. Ninguém vai apagar mesmo as luzes...”
Talvez não.
Afinal, a luz é sedutora. Quanto mais tempo ficamos acordados, mais aprendemos. É por isso que os americanos são os melhores e os mais brilhantes – e também os mais doentes do mundo.

(fonte: trecho do livro – Introdução – “Apague a Luz”!, pág 13 a 19).

LIVRO:
“Apague a luz!” Durma melhor e: perca peso, diminua a pressão arterial e reduza o estresse, Bent Formby e T. S. Wiley, 384 páginas, Rio de Janeiro, Editora Campus, 2000.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Com base em uma pesquisa minuciosa, colhida no National Institutes of Health (Instituto Nacional de Saúde), T.S.Wiley e Bent Formby apresentam descobertas incríveis:os americanos estão doentes de cansaço. Diabetes, doenças do coração, câncer e depressão são enfermidades que crescem em nossa população e estão ligadas à falta de uma boa noite de sono.

Quando não dormimos o suficiente, em sincronia com a exposição sazonal à luz, estamos alterando um equilíbrio da natureza que foi programado em nossa fisiologia desde o Primeiro Dia. T.S.WILEY e BENT FORMBY, Ph.D., são pesquisadores que trabalharam juntos no Sansum Medical Research Institute em Santa Barbara, na Califórnia – o centro de pesquisas de ponta sobre diabetes desde que a insulina foi sintetizada pela primeira vez, lá mesmo, na década de 1920.

Num mundo cheio de estímulos em que se trabalha longas jornadas, onde temos supermercados e shoppings abertos até tarde, internet com tudo o que se pode resolver on-line ( banklines, e-mails pessoais e profissionais), onde tem luz artificial, néons e letreiros piscando a noite toda, onde a vida social começa tarde e se prolonga noite adentro, numa cidade em que é hábito se jantar tarde, com os encantos da televisão e da calma da noite ( que é qdo muita gente acha um momento mais tranquilo pra ler, estudar, cuidar da casa,colocar e-mails em dia, resolver coisas,fazer exercícios, fazer cursos....


Vc consegue ir pra cama cedo e seguir, no máximo possível, nosso ciclos naturais?!

Vc consegue se alimentar qdo tem fome ou por motivos profissionais ou pessoais tem que ignorar os sinais que o seu corpo dá?

Vc escuta o seu organismo no primeiro bocejo ou dá uma forçadinha e termina perdendo o sono?

Pelo visto nas pesquisas, ser verdadeiramente bom de cama é ser esperto: dormir ao máximo enqto é noite lá fora!!!! ;-)
(texto postado pela Analu, na com. do Orkut, bacana, obrigada Ana)

segunda-feira, 2 de março de 2009


Olá pessoal querido da SV,
Desculpem o sumiço... to de volta!

Aqui dois links bacanas para os que lêem em inglês:
http://www.simpleliving.com e http://www.awakeningearth.org.

Bem, depois que o Carnaval passou, as coisas começam a entrar na 'normalidade', se é que a vida doida que a maioria vive é normal ;-)

Enfim, ano novo, começando de verdade, vida nova. Que tal a gente reafirmar nossos propósitos de realmente simplificar ou buscar simplificar a vida? "Menos é mais!"?

A gente precisa começar por partes, penso. E para cada um de nós o apelo à simplificar com certeza é diferente, não é? Acho que cada um vai descobrir onde e como precisa mudar, simplesmente olhando para sua própria vida, procurar ver com clareza onde está ficando 'amarrado(a)', e procurar se soltar.
Ex.:
- endividado(a), contas demais a pagar, dinheiro de menos? Sinal que é preciso gastar menos, ou o mínimo possível. Que tal sair sem o cartão de crédito? Sem o talão de cheques? Experimente, não dói nada. A primeira vez que saí fiquei tão preocupada... 'e se eu precisar de comprar alguma coisa?', etc. Agora me acostumei e quando não estou saindo para comprar nada que esteja realmente precisando, deixo tudo isso em casa: cartões, cheques, etc. Às vezes levo um trocado 'para o ladrão', (se a gente não tiver dinheiro é provável que levemos um tiro!) Bem, apesar de isso ser sério, vai que dá uma vontadinha de tomar um sorvete, etc... nunca se sabe. Afinal, ninguém é de ferro!

Bem, cada um de nós tem apelos e necessidades diferentes, mas há uma necessidade premente hoje, inclusive para salvamos nosso planeta: diminuir drasticamente o consumismo!

'Há apenas um sucesso - ser capaz de gastar sua vida do seu próprio jeito.' (Christopher Morley) E eu acrescentaria, e não do jeito que a mídia quer, que os fabricantes de tranqueiras querem: que sejamos objetos consumidores.

Abraço fraterno,

Aguardo as mensagens de vocês. Quais são seus objetivos, idéias, iniciativas quanto à vivência da SV? Vamos lá gente, ano novo, VIDA NOVA - VIDA SIMPLES! As melhores coisas da vida são DE GRAÇA! Que tal um beijo! ;-)

jandira

http://www.simplicidadevoluntaria.com
http://groups.google.com.br/group/simplicidade_voluntaria
Jorge Mello: http://www.simplicidade.net
Orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=2298970
Meu perfil no Orkut: http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=3389967982081022229

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Viver no PRESENTE


O que é que temos em mãos?

Apenas este instante. Que já 'foi'.
Este instante, zaz!!!

E por que será que estou constantemente perdendo este instante de que disponho?

Por que estou sempre querendo adquirir coisas, agarrar pessoas, ganhos materiais, ou até espirituais, títulos, cargos, etc, com que eu possa ilusoriamente 'preencher' o vazio em mim?

Por que vamos aos borbotões aos sábados, aos 'shopping centers', para nos abarrotarmos de coisas, mera ilusão, buscando preencher o que nem sabemos que seja?

Precisamos acima de tudo, escutar. Escutar o nosso próprio coração.

Fazer silêncio,

buscar momentos onde possamos estar a sós com nossa 'pobreza'. Encarar nossos fantasmas de frente, nossos medos. Aprender a conviver com eles, fazer amizade com eles.

E então, um belo dia, não precisaremos comprar tanto, nos endividar tanto, mostrando ser algo que não SOMOS, e, para quê, afinal??

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

SITE DA SV


Olá pessoal,
Sejam bem-vindos a uma nova e feliz maneira de viver, onde somos convidados a nos desvencilhar das amarras do neo-liberalismo (hífen ou sem?), onde somos incentivados a comprar, nos escravizarmos, nos vendermos ao mercado de consumo. Somos gente ou máquina de consumir? Eu hein?

Primeiríssimamente, quero convidá-los a visitar o site: www.simplicidadevoluntaria.com. Fiz esse site muito despretenciosamente. Não tem 'efeitos especiais', design, nada de sensacional. Mas espero que ele lhe dê umas 'cutucadas'. Principalmente se vc está endividada(o) e sem saber onde foi que vc errou.
Erramos todos, quando não exercitamos nosso senso crítico, nossa liberdade, nossa razão, antes de nos enfiarmos num shopping center pensando que lá vamos encontrar 'a tal felicidade'. 'Vamo' não!

Portanto, primeiro passo: visita ao site da SV
www.simplicidadevoluntaria.com

Depois, vamos nos unir e mudar um pouco a nossa estória pessoal e também de quantos pudermos.
bye,
jandira